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HISTÓRIA DA RAÇA A origem do Spitz Alemão (Lulu da Pomerânia) é bastante longínqua e perde-se nos tempos. A teoria mais aceita é de q...

Um pouco da História da Raça

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  1. HISTÓRIA DA RAÇA
A origem do Spitz Alemão (Lulu da Pomerânia) é bastante longínqua e perde-se nos tempos. A teoria mais aceita é de que descendam dos primeiros cães a serem domesticados pelos homens, que estariam na origem de todas as demais raças caninas. Por essa condição, são classificados como ‘Cães de Tipo Primitivo’, por conservarem ainda, grande parte das características herdadas dos lobos, como o focinho pontiagudo, as orelhas eretas e viradas bem para frente da cabeça e a cauda comprida, pousada sobre o dorso.

O spitz alemão remonta da idade da pedra, a origem vem doTurfspitz (canis familiaris palustris)
Turfspitz
Muitas outras raças foram reproduzidas a partir delas. Nos países de língua não germânicas os wolfspitz são conhecidos como keeshonds e o Spitz anão como Pomerânia.
Wolfspitz
No caso específico dos Spitz, conhecidos até a década de 90 como Lulu ou Pomerânia (nome mantido ainda pelos criadores americanos e canadenses), especula-se que a raça tenha sido desenvolvida numa região de fronteira entre a atual Alemanha e a Polônia, conhecida por Pomerânia.
                     
A raça veio originalmente de lá, presumivelmente derivado de um Spitz.

Sua expansão pelo mundo ocidental deveu-se principalmente ao fato de terem caído nas graças da realeza britânica. Os primeiros cães da raça chegaram à Inglaterra na bagagem da rainha Charlotte, esposa do rei George III. Ela importou um casal da Inglaterra em 1767. Lhes deu nome de Phoebe e Mercúrio.
Ela gostou tanto da raça que mandou pintar vários quadros e, essas pinturas podem ser vistas em vários locais em Londres. Nestas pinturas está claro que o Pomerânia era substancialmente maior que a variedade moderna – pesando. talvez 12 quilos comparados ao moderno de 2.5 quilos em média.
                                     

O envolvimento de Rainha Victoria foi de grande importância para o desenvolvimento da raça.
Embora ela fosse neta de Charlotte, ela parece não ter encontrado com estes cães até 1888 quando viajava pela Itália. Ela obteve vários cães em Florença, e desenvolveu uma afinidade particular com a raça. Seu cãozinho favorito, o Turi estava ao seu lado quando morreu.
O interesse da Rainha Victoria teve um impacto pela evolução de cães menores – o Pomerânia dela pesava aproximadamente 6 quilos.

                                  
O Kennel Clube da Inglaterra reconheceu a raça em 1870 mas até 1900 havia relativamente poucos exemplares competindo nas exposições.
Seu aspecto de pelúcia, a variedade de cores e tamanhos (a raça comporta 5 tamanhos diferentes), além de seu temperamento afetuoso garantiu que o Pomerânea logo conquistasse um lugar de destaque nas cortes européias.
E não à toa, diversas personalidades de renome em diversas épocas mantinham seus pequenos Lulus, entre eles, Michelangelo (1475-1564), cujo cão o acompanhava durante o trabalho de pintura da capela Sistina, Mozart (1756-1791) tinha uma fêmea chamada Pimperl a quem chegou a dedicar uma ária, no que mais tarde seria seguido por Chopin (1810-1849), que dedicou a valsa “Valse des Petits Chiens” à sua cadelinha da raça.
Nos Estados Unidos o Pomerânia foi reconhecido como raça independente em 1888.(O primeiro Pomerânia registrado pelo Kennel Clube americano (AKC) tinha o nome de Dick )



Seu nome em diferentes regiões
Lulu é apelido da raça na França e no Brasil.

Pomerânia é o nome que americanos e canadenses usam e que em seus padrões deve ter de 1,3 a 3,1 quilos. Como a nossa criação se baseava na americana até 1986, muitos estão mais familiarizados com tal nome.

Spitz Alemão é o nome da raça no País de origem, a Alemanha, e adotado pela Federação Cinológica Internacional, que rege mais de 70 países, inclusive a maior parte da criação brasileira.       


PERSONALIDADE
Os Pomeranias são excelentes cães de companhia, muito dedicados aos seus donos. Alegres, dispostos, afetuoso, astuto, sagaz, vivíssimo. Os cães das variedades Pequeno e Anão são ideais para pequenos espaços e donos moderadamente sedentários, uma vez que se contentam com pequenos passeios. Os de tamanho maior (Spitz Alemão Médio, Grande e o Spiz-lobo) apesar do tamanho não exigem grandes níveis de atividade.
De maneira geral e cada um de acordo com o seu tamanho, são cães muito alertas e vigilantes e podem avisar seus donos de qualquer alteração latindo aos menores sinais. Na guarda do interior das casas torna-se insubstituível, pois é um cão atento e que adverte a tudo de estranho no ambiente.
Corajoso ao extremo, os Pomerânias defendem seu território sem restrições. Obediente, mas de personalidade forte, é companheiro fiel até a morte.
Seu pequeno tamanho, temperamento dócil e espírito ativo, além da sua robustez, levaram o Spitz a ser considerado ótimo companheiro. Preocupar-se com seu dono é uma das fortes características da raça, adaptando-se inclusive, à sua maneira de ser.
Os maiores são bastante resistentes e podem participar de atividades como caminhadas e cooper sem se cansar facilmente.

Com estranhos – O Spitz logo de início se mostra defensor daquele ambiente latindo e mostrando que ele está ali e que é melhor não tentar nada contra os membros daquela casa, mas quando percebe que a pessoa foi aceita por toda a família, ele já se mostra de outra forma, pulando no colo, buscando brinquedos e fazendo muita festa.
Com outros cães e animais – Embora haja exceções, a política dos Poms é a da boa vizinhança, gostam da maioria dos animais domésticos, tendo uma vida tranquila com gatos, roedores, aves e outros pets. É uma raça que vive bem até mesmo com exemplares do mesmo sexo e de diferentes portes, gosta muito de brincar e correr, por isso, muitas vezes, prefere cães maiores, mais dispostos, que aguentam a velocidade desses pequeninos, que é muito grande. Mas, deve-se ter atenção redobrada, pois é um cão pequeno e mesmo sem querer pode acabar machucado pelo seu amigo grandão.
Com a família – O Spitz adora estar perto dos membros da casa e faz festa para todos, porém muitas vezes escolhe um dono em particular, e é este que será seguido pelos cômodos, e de vez em quando convidado para uma brincadeira ou apenas para um cafuné. Apesar de gostar de atenção, o Spitz não é um cão carente que exige demonstrações de carinho e afeto constantes. Para ele basta uma atenção de poucas horas do seu dia para uma brincadeira, que ele já se sente satisfeito, sendo uma ótima companhia para donos que precisam se ausentar parte do dia.
Destrutividade – O Spitz não é um cão destruidor, até mesmo os filhotes não costumam destruir muito. Claro que podem pegar uma meia ou algo do gênero, mas não é nada difícil de corrigir, basta mostrá-lo o que pode e o que não pode que ele aprenderá com facilidade. Nesta fase alguns brinquedos e ossinhos que ajudem com os dentinhos são de grande valia, pois ele aprende a diferenciar o que é dele, que poderá ser mordido e até mesmo destruído e o que é dos donos, que não pode ser mexido.
Inteligência – O Spitz é um cão muito expressivo. Demonstra com clareza o que deseja, conseguimos ver nos rostinhos deles o que sentem ou desejam, e quando não conseguimos, eles mostram, costumam latir para mostrar que a vasilha de água precisa ser reabastecida, que a hora de comer chegou, ou que precisa sair para fazer suas necessidades. Os Pomerânias adoram ver sua coleira ou a bolsinha de passeio na mão de seu dono, pois passear é uma de suas atividades preferidas.
Os Spitz estão classificados separadamente no ranking de inteligência elaborado por Stanley Coren em seu livro ‘A Inteligência dos Cães’: os Spitz Alemão Pequeno e Anão estão na 23a posição entre as 135 raças pesquisadas, enquanto que o Spitz-lobo (ou Keeshound) ocupa a 16a posição. Os Spitz Médio e Grande não constam da relação.
Obediência – Este é um ponto surpreendente do Spitz, pois não é um cão de se fingir de surdo e sabe muito bem que as ordens de seu dono devem ser obedecidas. São cães excelentes para serem adestrados e já entendem que estão errados só pela forma de olhar, tendo facilidade de aprender tanto as regras de adestramento básico como as da boa convivência.
Grau de atividade Muito ativos. No caso de haver outros cães em casa brincarão com eles o dia inteiro, e caso não haja, vão se divertir sozinhos. Adoram brincar de bolinhas, pega-pega e às vezes pedem um pouco da participação do dono em suas brincadeiras. O ideal é que sejam disponibilizados brinquedos e ossinhos variados para que o Spitz possa gastar sua energia brincando com o que é permitido e não com os objetos e móveis da casa.




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